quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Resultado da Concurso ''histórias de Buzao''


O ganhador do concurso Historias de Buzao, foi Diego Malavazi. com a historia que descreve os dialetos existentes,entre os motoristas e cobradores de onibus Sim isso mesmo aquele conversa que presenciamos todos os dias euqe somente eles entendem. Obrigado Diego pela participação e beba com responsabilidade, lembrando se for dirigir nao beba,e se for beber me chame........

Imprensa = Partido Político ≠ Verdade

A ética jornalística perdida no debate sobre política no Brasil

            Sabendo que, acentuadamente no Brasil, política e imprensa estão diretamente ligadas através de interesses econômicos, ideológicos, e, é claro, político - e isso se vê pela história da ascensão da mídia no final do século XX com políticos donos de tevês e conchavos mil – entendemos que um veículo de comunicação é também hoje no país um “partido político”. Por isso, infelizmente, por questões óbvias como a necessidade por um trabalho, a ética dos jornalistas está o tempo todo em crise. 
            As Organizações Globo, a grande potência jornalística do país, como muitas outras, possuem esses interesses e a todo tempo lançam nas capas de jornais, revistas, sites e em seus programas de jornalismo televisivo, matérias com caráter unicamente partidário. Sem os princípios básicos de um texto jornalístico (de uma reportagem) com a apuração de todos os fatos informados e com o direito de resposta de todas as partes envolvidas e ainda utilizando-se de recursos da semiótica, discurso irônico e outros macetes, a megaempresa surpreende seus leitores com essas reportagens carregadas de sentido único de VERDADE; a construção do texto é feita e transmitida como se fosse aquela a “história certa e única”.
            Essa ideia de VERDADE é, obviamente, utilizada por todos os veículos de comunicação sérios, uma vez que disso depende a seriedade da empresa que informa. Mas, quando há essas ligações políticas, verdades são omitidas e, muitas vezes, criadas da cabeça desses jornalistas. Jornalistas esses que, como já dito, pelo trabalho, não podem fazer muito a não ser seguir o que lhe mandam escrever. A ética jornalística, e eu diria ainda a ética pessoal, infelizmente, é deixada de lado.
            No texto da Revista ÉPOCA, “Comunismo de Resultados”, a posição política e a técnica para se passar a informação carregada desses interesses é o tempo todo utilizada. Ironia, falta de direito de resposta e outros muitos recursos persuasivos são expostos passando a ideia de que a “denúncia” feita pela reportagem é verídica. Pra saber se é ou não a verdade aquilo que está escrito com tanta convicção fica difícil já que diversos outros veículos de comunicação também utilizarão os mesmos meios, segundo seus interesses políticos, para compor a notícia. A imparcialidade dificilmente acontece e a dúvida da VERDADE fica a cargo de poucos presentes, muitas vezes, apenas aqui, na internet, mas, na espreita.