Lendo a última história de busão postada pelo colega de blog, "Caos Animal (no busão)", lembrei de uma situação muito engraçada que aconteceu com a minha mãe uma vez dentro de um ônibus Natividade com destino à Itaocara. Minha querida vó, acostumada a ambientes rurais e com animais exóticos, decide ter um pequeno miquinho para criar. Coisas de itaocarense que dão nome até a galinhas. O problema todo é que sobrou pra minha mãe conseguir o animalzinho na cidade onde morava. Em Friburgo, no caso.
Lá foi ela pegar o ônibus e encarar três horas de viagem com um macaquinho dentro de uma caixa sutilmente furada. Nem preciso dizer que qualquer bandeira, ela seria expulsa sem pena do veículo. Passando bastante tensão na maior parte do percurso, se deu conta de que fazia bastante tempo, o bichinho não dava nenhum sinal de vida. O que fazer? Decidiu abrir um pouco a caixa e verificar se o animal ainda estava vivo. E estava. Surpreendentemente o mico tentou pular e soltou um grito super estranho pra todo mundo ouvir. Por sorte, ele não escapou do esconderijo, mas causou certa dúvida em quem estava perto. O jeito era fingir que nada havia acontecido e se alguém perguntasse, negar até a morte.
Bem, no final deu tudo certo. Talvez tivesse sido sorte, porque se fosse azar, provavelmente minha mãe encontraria um fiscal do ibama no ônibus. E o miquinho durou bem, mas acho que ele deve ter sofrido bem dentro daquela caixinha. Pior é que ele resolveu se vingar da minha mãe e da minha vó descontando em mim. A primeira tentativa que eu tive de amizade com o dito cujo, ele me deu uma mordida no dedo. RUM!
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