Pois é, o HPV é uma sigla em inglês que significa Human Papillomavirus ou no bom portugês,Papilomavírus Humano.
E aí você pergunta, mas e eu com isso?
E a resposta é simples: pra você ter uma idéia do quanto você deve estar aí sim pra isso, esse "bicho" aí se divide em mais de 100 tipos diferentes de "viruzinhos".
Mas como se pega esse tal de HPV?
Na maioria dos casos a transmissão da doença é feita pela relação sexual. Raramente pessoas nascem com infecção ou crianças pegam através de toalhas e contatos. Além disso, muitas vezes as pessoas são infectadas com HPV e os sinais não aparecem nunca, ou pode levar muitos anos para aparecerem. Estudos comprovam que 50% a 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas. Porém, a maioria das infecções é passageira, o próprio organismo combate o vírus sozinho, principalmente entre as mulheres mais jovens. Qualquer pessoa infectada com HPV desenvolve anticorpos, mas nem sempre esses anticorpos são suficientes pra eliminar os vírus.
Como descubro se tenho isso aí?
Geralmente o diagnóstico é feito pelo seu médico. Algumas vezes as lesões são externas e verrugosas, daí você logo desconfia que algo está errado e corre atrás pra ver o que é. Mas às vezes, as lesões são pequenas e aí podem ser vistas quando se faz, por exemplo, um exame ginecológico. Por isso é que é importante ir ao médico periodicamente.
Se isso pode ser passado pra outras pessoas, como posso me prevenir? Como já falado a maioria dos casos de transmissão da doença é por via sexual. Por isso, como a grande maioria das doenças sexualmente transmissíveis, o lance é usar camisinha, SEMPRE. O uso de preservativo ajuda a diminuir o risco de transmissão.
Isso tem cura?
Como já falamos, os casos mais brandos de HPV são eliminados pelos anticorpos do próprio organismo. Mas para os casos mais graves ainda não existe cura com remédio, por exemplo. Mas dá pra destruir esse bicho, destruindo ou retirando as lesões causadas por ele. Essa destruição pode ser feita por substâncias químicas, por cauterizações elétricas ou com laser.
Em casos onde as lesões são mais graves o tratamento deve ser cirúrgico. Existem vários tipos de cirurgias e modos de serem realizadas. O certo é você e seu médico discutirem qual é a melhor cirugia no seu caso. Estes tratamentos não eliminam o HPV, outras lesões podem aparecer no futuro. Por isso é muito importante estar sempre de olho.
Quer saber mais sobre HPV? Acesse o site do INCA, o Instituto Nacional do Câncer.
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