Depoimento: vida de âncora de Tainá Azevedo

Eu me decidi pelo jornalismo ainda na escola. Sempre fui uma pessoa extremamante curiosa e com sede de aprender e querer saber mais. Era aquela criança chata que perguntava sempre o “por quê” das coisas. Tudo bem que toda criança tem essa fase, mas a minha era constante. Porém, a timidez me impedia de querer seguir a carreira, pensei até em outras profissões, como por exemplo, dentista. Mas, sempre que parava pra pensar, eu não me via dentro de um consultório presa. Eu gosto do inesperado, do “o que será que vai ter amanhã ?”, da não rotina e aí um belo dia, eu estava na aula e o pessoal resolveu fazer uma votação para eleger os apresentadores da nossa formatura do terceiro ano. Então... eu pensei... "uma boa oportunidade pra eu mandar essa timidez pra longe". Me candidatei, ganhei, apresentei e recebi muitos elogios que me motivaram a seguir em frente.

O primeiro lugar que trabalhei foi na Luau Tv , cobrindo os jogos intercolegiais, minha passagem por lá foi essencial, pois conheci pessoas que me ajudaram muito. Depois, trabalhei no Programa Clipper que falava de moda, saúde e beleza. Eu era apresentadora, produtora e repórter. Também aprendi bastante. 

Atualmente trabalho como apresentadora, produtora e repórter na TVC News. Meu dia começa agitado. Primeiro vou à delegacia pegar as ocorrências do dia anterior ou da madrugada, depois gravo para o Boletim TVC News. Terminando vou direto pra TV, leio todos os jornais e busco notícias para o TVC Notícias. Antes de ser âncora do jornal, eu procurava as matérias e as gravava, hoje não, eu continuo procurando mas passo para os outros repórteres. Enquanto eles vão pra rua gravar, eu faço o roteiro do jornal. De vez em quando, eu faço externas, eu adoro! Me vejo tanto no estúdio, quanto na rua. Em função da faculdade, ser ancora está sendo um pouco mais tranquilo, mas sempre aparecem aquelas matérias do nada... e aí...tenho que sair correndo...

Apurar uma notícia não é fácil, é preciso ter as fontes e contatos certos e isso só é possível com o dia-a-dia. Temos responsabilidade social, não podemos publicar qualquer coisa. Uma informação errada ou inexistente, pode causar um dano imenso.

Quero continuar crescendo na profissão, me especializar e, quem sabe um dia, eu substituo a Patrícia Poeta?