quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O Encanto do Cinema


Resolvemos entrevistar alguns alunos da UCAM, para saber a relação deles com o cinema.
Pelos corredores, encontramos a aluna do 6º período de Direito, Amanda de Oliveira Leite, de 21 anos, que nos contou, em uma conversa bem descontraída, que o filme que marcou a sua vida foi “Mulan”. O longa foi o primeiro filme que Amanda assistiu nos cinemas, quando tinha 10 anos e segundo ela, a personagem “Mulan”, uma jovem chinesa que se passa por um guerreiro no lugar de seu pai debilitado e ajuda o exército imperial chinês a expulsar os invasores hunos, encantou seus olhos por seus ideais de luta. 


- “...Mulan marcou a minha vida por ter sido o primeiro filme que assisti no cinema quando tinha 10 anos. Adorei a personagem da chinesa guerreira que lutou no exército...”


Já Elienai Gonçalves, aluno do 3º período do curso de música nos contou que a sua paixão é a música e por isso, um longa que marcou a sua vida foi “Ray Charles”, que tem tudo a ver com a sua grande paixão.  O filme, segundo Elienai, marcou sua vida pela trajetória do protagonista, que por ser cego, fez sucesso no mundo musical e lutou contra o racismo. 


- “...Eu adoro música, e esse gosto musical vem desde cedo. Meus pais sempre gostaram e eu comecei cantando na Igreja e depois fiz algumas aulas de violão, teclado e quando vi já era um amante da música. O filme “Ray Charles” marcou pela sua força de vontade, trajetória de vida e acima de tudo ideal de vencer, lutando contra o racismo. Tiro o meu chapéu para Ray Charles.”


O jovem Glauco Anselmo Keher Barbeito de Vasconcellos, contou que assiste toda semana um filme novo e adora dar sua opinião. Quando perguntamos pra ele sobre o cinema brasileiro, ele não teve papas na língua... “o cinema brasileiro é a mesmice de sempre de Glória Pires e Tony Ramos, não há mudança...” disparou o rapaz.
Quando vai assistir a filmes de nome, ele vai pra ser testado intelectualmente e faz suas críticas. “...Quando eu vou assistir um filme, eu tenho plena convicção do que eu vou ver, por exemplo, eu quis assistir “Transformer” pra ver robôs gigantes se batendo e foi isso que eu vi. O filme não é bom, o roteiro idem, mas não importa, o meu foco era ver os robôs se pegando. Mas quando vou assistir um filme de autores de nome, eu quero ver a profundidade, os detalhes, quero que o filme me teste intelectualmente. Nesses casos, analiso roteiro, trilha sonora, história, enfim  sou uma espectador mais crítico...”


Para Glauco, algumas produções americanas são parciais às nossas no quesito “repetitivo”.
- “...O cinema brasileiro é muito repetitivo, como relatei antes,  e alguns filmes americanos, na minha opinião, são parciais aos nossos como “O quarto anjo da noite”. Realmente é uma desgraça, é terrível. Em média cada minuto de filme representa uma página de roteiro, ou seja, se um filme tem 100 minutos, conseqüentemente tem 100 páginas, o longa citado tem 112 minutos e teoricamente teria 112 páginas, mas não tem história pra 112 páginas, se tivesse 15 páginas já seria muito, pois não tem história. Sai do cinema indignado pelo gasto que foi feito pra nada.”

O rapaz se mostrou um verdadeiro apreciador das telonas, tanto que produziu dois roteiros de filmes, um inclusive foi transformado em conto e será publicado em breve.
- “...Eu fiz dois roteiros de filmes. Um transformei em conto que será publicado. Conta a história de um  homem, que joga xadrez com a morte nos últimos momentos de sua vida, pois o mundo vai acabar. Esse roteiro tem relação com um filme sueco, que assisti há um tempo e me marcou. O outro roteiro eu fiz voltando de viagem do Rio de Janeiro, que conta a história de uma mulher de 30 anos, mãe de uma filha e que passa por vários problemas de família. Ela sai e vai para um café e nesse estabelecimento acontecem quatro atos. São quatro pessoas que também vão sempre nesse café e ela imagina o que poderia acontecer com o cara que deu uma piscadela pra ela, e aí ela imagina como poderia ter sido a noite dela com o rapaz, depois o senhor que deu a piscadela e eles vão para uma peça de teatro horrível, mas no final ela decide que não queria fazer nada com nenhuma daquelas pessoas.”
Glauco  conclui que o filme que marcou a sua vida foi “Meia noite em Paris”.
- “... Esse filme marcou a minha vida, pois foi um dos únicos que não encontrei nenhum erro. O roteiro é excelente e a história impecável.”

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